O controle glicêmico é decisivo para a prevenção das complicações micro e macrovasculares do diabetes tanto em pessoas com diabetes tipo 1 quanto tipo 2. Grandes estudos clínicos randomizados, como
o United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS)1 e o Diabetes Control and Complications Trial (DCCT)2, comprovaram a importância de manter os níveis de glicose no sangue equilibrados e mostraram que reduzir a hemoglobina glicada (HbA1c) para abaixo de 7% diminui o risco de doenças graves, como retinopatia, doença
renal e neuropatia.

Com a descoberta da insulina em 1921, a forma de tratar o diabetes mudou completamente, possibilitando que as pessoas diagnosticadas com a condição vivessem por muito mais tempo e que tivessem uma boa qualidade de vida. Esta equação depende em grande parte do controle glicêmico que deve ser individualizado de
acordo com a situação clínica. O avanço da medicina e da tecnologia alavancou o desenvolvimento de diversos tipos de insulina, que variam conforme o início, a duração e o pico da ação do hormônio no corpo.

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